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sexta-feira, 22 de junho de 2012

EDUCAR PARA A PERENIDADE

Educar deveria ser algo fácil, que acontece ao natural. Mas não é. Não é possível se isolar dentro de uma sala de aula. Sempre há influências do mundo externo. Não podemos fugir de um mundo onde regras não são repeitadas, o trânsito é caótico, onde o “vale-tudo” e o “tudo liberado” é o que vale, onde a promiscuidade não é mais novidade.
Vivemos em uma sociedade que imita a arte.
Não seria o contrário? Sim, a frase original é ao contrário. “A arte imita a vida”. A frase original é uma modificação de “A arte imita a natureza”, de Aristóteles. Mas a mídia a inverteu. A mídia traz para dentro de casa situações e de forma tão repetitiva que passa a parecer que faz parte da nossa realidade.
Então, sim, é a sociedade que imita a arte. Se é que o que alguns conceitos trazidos pela mídia para dentro de casa podem ser chamados de arte.
Um exemplo clássico é o Big Brother, onde o povo escolhe quem sai da casa e quem “vai para o paredão”. A decisão por quem vai ou não vai depende da afinidade. Ora, será que no mundo profissional o que mais importa é a afinidade.
O mundo que cerca a sala de aula é cruel, selvagem. Para sobreviver neste mundo, não basta ser mediano ou apenas um bom profissional. Em águas rasas e mansas quase todos conseguem navegar. Mas, não é nas águas rasas e mansas que navegam os melhores barcos. Shakespeare já dizia que “Quando o mar está calmo, qualquer barco navega bem”. Então, é na turbulência que os melhores se saem bem.
         Gosto muito das palavras do psicólogo, dramaturgo, técnico da área da informática, publicitário e conferencista WALDEZ LUDWIG. Ele é um palestrante que fala muito do empreendedorismo e qualidade nas suas palestras.
         É de Waldez Ludwig o conceito de que:
Serviços são intangíveis...
Não se separa a produção do consumo...
Não podem ser inspecionados...
Não podem ser devolvidos...
         É por isso que o resultado final do uso de um serviço é um SENTIMENTO. É por isso que educadores não vendem “produtos”, .... educadores prestam um serviço. O produto final deste serviço é um SENTIMENTO... é um SONHO.
         Aliás, o SONHO é o resultado. Mas não depende exclusivamente de nós. Depende também do aluno e da família. O tamanho do sonho vai depender do aluno. Mas são os educadores que dão um BOM IMPULSO.
         Porém, nós estamos inseridos em um mercado. E este mercado é uma selva, é cruel. Ele nos desafia: “Decifra-me ou te devoro.”
         Aí, eu preciso lembrar novamente de Waldez Ludwig, que sugere que “cada negócio é um palco onde os funcionários são atores e o trabalho é interpretar. Não existe negócio sem um show”.
         Interpretar não é forjar uma imagem mas, sim, transmitir, do fundo do coração a essência do que é um projeto pedagógico. Interpretar é vestir a camiseta da escola e fazer dela a sua razão de ser.
         Ser professor não é apenas por um emprego. Aliás, escola não um Big Brother. Não há afinidade o tempo todo. Muitas vezes, é na desavença e na discordância que nascem as melhores opiniões e as melhores idéias.
         Professores têm um sonho em comum, um objetivo em comum: as crianças e os jovens. E para fazer o que fazemos temos que ser competentes.
Ricardo Semler diz:
         “As 3 condições sine qua non para sobrevivência a longo prazo para empresas sobreviverem através do tempo:
1.     Capacidade de enxergar a necessidade de mudanças a tempo, com coragem para implementá-las antes que seja tarde demais;
2.    Fazer a empresa funcionar através da efetiva participação de seus funcionários e dar uma linha de conduta administrativa flexível e aberta às transformações;
3.    Ter uma cultura própria e definida, que não seja adaptada às condições do momento, mas sim PERENE em suas crenças básicas.”
Readequar-se frequentemente às mudanças do dia-a-dia, ter a efetiva participação dos professores e funcionários no funcionamento de uma instituição e ter uma conduta administrativa flexível e aberta às transformações são segredos para o sucesso da instituição escola.
O assembleísmo é danoso à instituição e não conheço nenhuma onde o assembleísmo levou ao sucesso. A grande massa decide pelas diretrizes e o norte que se quer dar. Mas não pode ser responsável pela execução. A execução deve ser dada aos técnicos e especialistas que, por sua vez, devem se basear nas diretrizes propostas pela grande massa.
Participar do processo pedagógico é contribuir para que as crianças e jovens tenham uma cultura própria e definida. Isto permite aproximar-se da perenidade.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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domingo, 17 de junho de 2012


A ESCOLA É A CARA DO SEU DIRETOR

Esta frase “A escola é a cara do seu Diretor” eu escutei várias vezes em reuniões, encontros e seminários.
Se a escola é limpa, as coisas no lugar, não há sujeiras no pátio e as paredes e mesas não estão riscadas, provavelmente o seu Diretor também tem este perfil. Seu visual é asseado, costuma se vestir bem, é organizado, tem uma agenda organizada, enfim, é metódico e assim também é a escola.
O Diretor está à frente dos professores, pedagogos e funcionários. É ele que recebe as primeiras manifestações dos pais, normalmente em forma de queixas e reclamações. O Diretor precisa lidar com os alunos sem disciplina, cumprir prazos e representar a instituição.
A capacitação técnica é indispensável para o bom andamento dos processos administrativos e há a convicção de que no Brasil a profissionalização e capacitação dos Diretores começou muito tarde.

De todos os elementos importantes para um Diretor, o principal é adquirir a confiança de seus subordinados e exercer a boa autoridade. O bom Diretor precisa mostrar que entende daquilo que está falando. Não pode demonstrar insegurança sobre o tema que está abordando.

Um Diretor é testado constantemente, mas é nos momentos de crise que ele é testado com mais intensidade. Ele precisa saber se relacionar com sua equipe, principalmente quando surgem as divergências e situações tensas. Nestes casos, o diálogo é a base de toda boa relação e da solução de conflitos. Por outro lado, os princípios, regras e objetivos da instituição precisam estar claros, para que as situações de crise possam ser contornadas da forma mais tranquila possível.
Há anos atrás, ter uma visão estratégica ou alta capacidade em gestão não era o principal objetivo a ser esperado para um Diretor Escolar. Estes aspectos estavam vinculados basicamente a ambientes empresariais.
Atualmente, apesar de o perfil dos atuais Diretores já ser mais profissionalizada, ainda há muito a desejar, especialmente na rede pública. Muitos são os casos onde os gestores são escolhidos por serem populares e não possuem uma preparação para uma gestão estratégica e para a gestão do planejamento e acompanhamento das ações.
Nas escolas públicas, as escolha dos gestores entre o seu Corpo Docente, sem a possibilidade de trazer alguém capacitado de fora; os mandatos curtos e as trocas constantes na Direção são sérios problemas que impedem a continuidade na gestão e uma gestão eficiente.
Antes de mais nada, é preciso entender que o fim último de toda instituição de ensino é a educação dos alunos. Por isso, o foco principal de toda instituição é o PEDAGÓGICO. O administrativo é o suporte, é o que faz a máquina funcionar, mas o planejamento precisa partir do pedagógico.
No entanto, não basta escolher um Diretor que tenha um excelente perfil pedagógico, se este não tiver a excelência no perfil administrativo. É preciso que ocorra um equilíbrio entre os dois. Havendo dificuldades em algum dos aspectos, há que se assessorar-se de pessoas adequadas na sua equipe e que preencham eventuais lacunas existentes.
A escolha de pessoas com perfil adequado para a equipe de trabalho do Diretor é um aspecto da mais alta importância. Lacunas neste aspecto ou dificuldades com algum integrante da equipe trazem implicações diretas à imagem do Diretor.
Enfim, o Diretor não é um Super-Homem dentro da escola, aquele que tem respostas para tudo e que consegue resolver todas as situações, mas certamente a escola vai ter a cara deste Diretor.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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sábado, 9 de junho de 2012


É PRECISO REVISAR O BAÚ

Com o passar do tempo, acumulamos muitas coisas em caixas, baús e outros recipientes. Quem é que já não tirei um dia para limpar gavetas, caixas, baús, armários e tantos outros espaços onde guardamos quinquilharias acumuladas com o passar dos anos. São recortes, textos, livros, fotografias e tantos outros objetos que guardamos e acumulamos.

É preciso aprender que nada é definitivo em nossa vida... As pessoas passam e nos marcam... algumas permanecem e outras não...
É preciso aprender e entender que na vida nada é por acaso. Há pessoas que entram nas nossas vidas porque têm algo a oferecer e acrescentar. Outras, porque precisam de nós para resgatar algo. Mas também há aquelas pessoas que passam pelas nossas vidas e se tornam um entrave, um obstáculo a ser superado, uma simples pedra no caminho.

Muitas vezes precisamos aprender a nos desligar de coisas, pessoas e situações do passado. Saber dizer adeus aos relacionamentos é ter coragem de perceber que o Criador age em nós fazendo o que deve ser feito.
Quer viver mais leve? Aceite que é preciso dizer adeus a relacionamentos que muitas vezes se tornaram gastos e que dos quais você precisa ter coragem de se desapegar.

Nos últimos anos tenho aprendido que não posso lidar com aquilo que não consigo controlar. Não é não conseguir controlar por não saber ou não ter condições. Mas é não conseguir controlar porque não está ao meu alcance, não faz parte do meu dia a dia. Portanto, não me cabe querer controlar ou gastar uma energia enorme para tentar controlar.
Aprendi, com isso, a me ocupar com aquilo que depende de mim. Aprendi a me desapegar de tudo aquilo que não me acrescenta nada. Aprendi a me desapegar de tudo e de todos que me fazem ter um sentimento de mal estar.
Tenho a mais absoluta certeza de que não corro qualquer risco de também acabar me desapegando de quem me quer bem. O amor verdadeiro não se desapega.
No início é doloroso, há resistência. Mas mais doloroso é tentar segurar o que, na verdade, quer ir.

Não nascemos para nos apegar a nada e a ninguém. A liberdade é inerente ao Ser Humano. Assim também Deus disse a Abraão, em Gênesis 12: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai, para a terra que eu te mostrarei”.

É preciso ter um momento na vida onde paramos, revisamos o nosso baú, eliminamos coisas, objetos, conceitos e pessoas que não nos acrescentaram nada.
É preciso ter um momento onde, depois de eliminados os excessos e o que não acrescenta nada, ficar apenas com aquilo que nos faz algum bem, com aquilo que nos acrescenta, com aqueles que se somam a nós. O resto é descartável. Quando aprendemos a fazer isto, a vida vai nos levar para onde deveríamos  estar.
É preciso apagar o ontem ao anoitecer. Se conseguirmos nos desapegar do passado, dos objetos, das pessoas e de conceitos de outrora, que não acrescentam mais (ou nunca acrescentaram coisa alguma), a aurora de um novo amanhecer pode nos iluminar e nos colocar em contato com novas alternativas que talvez, antes, nem pudessem ter sido percebidas.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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domingo, 27 de maio de 2012


LEGIÃO DE CAMELOS

Uma caravana de camelos atravessava o deserto. Chegou a hora do descanso e o cameleiro preparava-se, como habitualmente fazia, para prender os camelos às estacas, quando verificou que faltava uma estaca.


Não sabendo como resolver o problema, perguntou ao mestre da caravana:


- Mestre, falta-me uma estaca para um camelo. Como fazer?


- Não terá problema. Eles estão tão habituados a ficar presos que, se tu fingires que atas o camelo com a corda, ele pensará que está preso e nem sequer tentará sair do lugar.


O cameleiro assim o fez e o camelo ali ficou toda a noite.


No dia seguinte, quando se preparava para partir, o mesmo camelo simplesmente recusou-se a sair do lugar, mesmo quando o cameleiro o puxava com toda a força. Sem saber que atitude tomar, dirigiu-se de novo ao mestre, contando-lhe o sucedido.


- Homem, respondeu-lhe o mestre. Que fizeste ontem? Não fingiste que o ataste à estaca? Então faz o mesmo hoje. Finge que o está desamarrando.


Assim que o cameleiro fingiu que o desatava da estaca imaginária, o camelo recomeçou a caminhada.


Eu tenho acompanhado os comentários recentes na mídia e nas redes sociais a respeito do desempenho de alguns indicadores que medem a qualidade na educação.


Pelo menos dois resultados divulgados nos últimos dias criaram um certo movimento na mídia e manifestações nas redes sociais. O primeiro, com relação ao resultado do Concurso para o Magistério Público Estadual, onde de um público de pouco mais de 60.000 candidatos apenas pouco mais de 5.200 candidatos foram considerados aprovados. O segundo, com relação ao levantamento em pesquisa do INEP que dá conta que o Estado do Rio Grande do Sul é campeão no número de alunos reprovados no Ensino Médio.

E aí vem uma séries de manifestações, acusando as instituições de ensino superior por não formarem os professores com a devida condição para assumirem uma sala de aula, acusando os professores de incompetentes e despreparados e comparando este cenário ao desempenho dos alunos do ensino médio, que não apresentam o índice adequado de aprovação.

Como educador, sempre defendi que uma prova aplicada e uma turma que tenha um índice de insatisfação acima de 20% não reprova o aluno, mas sim o professor. O que diremos, então, de uma prova que reprovou cerca de 90%?

Tenho um carinho especial pelo tema avaliação e sempre defendi que a avaliação é algo muito complexo e que precisa considerar vários aspectos. 

De uma forma muito abreviada e sem grandes desdobramentos sobre o tema, posso considerar que alguns destes aspectos são:

1. A avaliação pode ser diagnóstica ou classificatória;

2. A avaliação diagnóstica identifica o desempenho do aluno, mas também do professor no seu exercício de prover a educação. Se uma avaliação tem um índice acima de 20% de insatisfação, o primeiro a ser avaliado é o próprio professor. Não que tenha sido incompetente, mas talvez tenha previsto avaliar os alunos sem que todas as questões pertinentes estivessem resolvidas. Cabe, então, ao professor verificar o que não foi compreendido pelo aluno e retomar, talvez com outras estratégias e outros recursos que permitam o entendimento;

3. A avaliação classificatória não tem a finalidade de diagnóstico. É uma avaliação que tem como finalidade a classificação do público que participa desta avaliação. Portanto, não cabe um diagnóstico. Uma avaliação classificatória pode ser extremamente simples e de baixa complexidade ou extremamente difícil e de alta complexidade. O resultado não vai definir o perfil de quem realizou a avaliação, mas sim posicioná-lo em um ranking. Se a avaliação for de baixa complexidade, assim o será para todos e deveremos ter resultados de alto índice para a grande maioria. Se a avaliação for de alta complexidade, assim o será para todos e deveremos ter resultados de baixo índice para a grande maioria. O que importa, neste caso, é a posição que cada um ocupa no ranking;

4. Portanto, avaliação diagnóstica pressupõe investigar o nível de conhecimento de um determinado público e avaliação classificatória tem como propósito o posicionamento do perfil deste público ou um ranking;

5. Não porque confundir avaliação diagnóstica com avaliação classificatória, assim como não há como confundir avaliação comportamental com avaliação cognitiva;

6. Ao elaborar um instrumento de avaliação, há que se considerar os aspectos de fidelidade, fidedignidade e perfil do público-alvo.
Por outro lado, a avaliação de indicadores em uma pesquisa estatística não pode levar em conta apenas os números absolutos de um resultado. Há que se considerar a conjuntura e aspectos específicos destes indicadores. Por exemplo, considerar o índice alto de reprovação dos alunos do Ensino Médio no RS envolvem os alunos do Ensino Médio regular e os alunos do Ensino Médio na modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos. Ora, bem sabemos que são públicos diferentes e com realidades distintas. Considerar os dois públicos em um mesmo perfil traz resultados distorcidos.

Há muito tempo tenho sido um crítico de algumas medidas adotadas na educação. Por exemplo, escola não é espaço para prover a alimentação do seu público. Mesmo que tenha que considerar as estatísticas de desnutridos, alcançar à escola a tarefa de se responsabilizar pela nutrição é usar uma medida paliativa e que desvia o foco da verdadeira raíz do problema, ou seja: a má distribuição de renda e que cria as faixas sociais. A criação de cotas para alunos de etnias desprestigiadas ou para alunos oriundos de escolas públicos não me parece resolver o problema. As etnias desprestigiadas assim o são por uma questão histórica e cultural e a solução para prover um maior prestígio e a igualdade social está nas políticas públicas, na melhor distribuição de renda e na criação de mecanismos que permita o acesso de todos à educação, de forma concreta e abrangente e não por meio de dispositivos paliativos.
Mas o pior exemplo é quando se designa às escolas a tarefa de servirem como ferramentas de políticas públicas que beiram ao cômico. Um exemplo que já vi diversas vezes é o de distribuição de preservativos nas escolas. O outro é o de utilizar os profissionais da educação para campanhas de vacinação de público externo às escolas.

A educação é uma ferramenta extremamente eficaz e com um potencial enorme, mas aqui no Brasil não é utilizada de forma eficaz.

Estamos amarrados a estacas mentais que nos impedem de avançar e provocar uma verdadeira revolução. Esta revolução passa pela educação. Nós só não avançamos porque estamos presos às nossas "estacas mentais". 

Estas estacas são fruto da nossa acomodação.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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quinta-feira, 5 de abril de 2012


PÁSCOA 
QUAL O VERDADEIRO SENTIDO?

Quem não lembra dos famosos KINDEROVO. Ainda hoje encontro alguns exemplares nos mercados.
Páscoa não é, na verdade, somente ovos de chocolate. Isto é o que o mercado nos mostra. Páscoa tem um sentido imensamente maior. E os dias que antecedem a Páscoa tem justamente esta finalidade.
Neste sentido, quem sabe o KINDEROVO pode nos ajudar, nos ajudando a lembrar a essência da Páscoa, nos lembrando da importância do recheio, daquilo que está escondido, já que o que mais atrai as crianças quando querem o KINDEROVO não é o chocolate em si, mas o que tem dentro dele.

Páscoa é uma festa cristã quando, primeiramente, silenciamos para refletir sobre a morte de quem morreu na cruz por nós para depois celebrarmos a ressurreição de Jesus Cristo, a renovação da vida.


Páscoa lembra "passagem". Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o "Pessach". O termo em latim "Pache" deriva do grego "Paskha" que, por sua vez, é uma adaptação da expressão hebraica "Peschad", que significa PASSAGEM. A designação dada pelos hebreus tem a ver com a fuga do povo de Moisés do Egito, celebração realizada na igreja primitiva. Na Era Cristã, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, durante o período da Páscoa.


Neste mundo contemporâneo, onde tudo é provisório, nada é permanente, o sentido de "passagem" é muito frequente. 
O que não pode ser passageiro, muito menos provisório, é a nossa fé.

Que nós possamos meditar durante os dias que antecedem a Páscoa, para renovar a nossa fé em Jesus Cristo, Filho de Deus, Nosso Salvador e que o domingo de Páscoa possa renovar em todos nós o sentimento de que pelo sofrimento dEle na cruz, nós fomos salvos.

Feliz Páscoa!

Prof. Uwe Roberto Strauss
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Compartilho texto do colega Prof. Romério Gaspar Schrammel publicado no jornal Zero Hora do dia 15 de Março de 2012.
Não há necessidade de comentários adicionais... o texto fala por si...



sábado, 3 de março de 2012









Compartilho mensagem do amigo e colega do início dos anos 80 Gerson Weiand, do Colégio Evangélico Alberto Torres, de Lajeado/RS, postada no facebook.




A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. 

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.


Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.


O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.


Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...

Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

domingo, 19 de fevereiro de 2012



AS SETE VERDADES DO BAMBU



Há algum tempo atrás, recebi por e-mail uma mensagem em Power-Point, cujos créditos são atribuídos ao Padre Léo, em seu livro "Buscando as Coisas do Alto". As imagens publicadas aqui são obtidas na internet e foram retiradas de slide homônimo ao título acima, no site www.powermensagens.com.
Depois de toda empolgação neste início de ano, férias, veraneio, verão, carnaval, é chegada a hora de iniciar verdadeiramente o ano.
Sim! Porque, no Brasil, o ano inicia depois do carnaval, não é verdade?

Há que se considerar que iniciar verdadeiramente um ano de trabalho, requer uma reflexão sobre o ser humano. E esta reflexão pode ser obtida a partir das SETE VERDADES DO BAMBU.

1. A primeira verdade que o bambu nos ensina é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. O bambu se curva na hora da tempestade, por isso não quebra. Já uma figueira, no alto da sua imponência, corre o risco de ser arrancada pela tempestade. Não devemos nos curvar diante do problema, da dificuldade, mas diante daquele, o único, o Príncipe da Paz, aquele que me chama, que é o Senhor; 

2. Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Precisamos aprofundar a cada dia as nossas raízes em Deus na oração; 

3. Terceira verdade: você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais vivem em bandos, para livrar-se dos predadores.


4. A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galho. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes para as quais damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente; 

5. A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu´s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles;

6. A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo. 

7. Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele buscas as coisas do alto. Essa é a sua meta.

É interessante identificar estas 7 verdades que um frágil bambu nos mostra e compará-las com nossa vida.

Depois de toda a euforia do período de verão, férias, carnaval, que todos possam guiar a sua vida com a humildade para curvar-se diante de Deus e ouvir a sua voz, aprofundando nossas raízes em oração e que, como o bambu, que não vive sozinho, possamos nos ajudar mutuamente e deixar de lado os “galhos” que se prolongam e não nos deixam crescer para cima.


Prof. Uwe Roberto Strauss
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012






A COBRA E O VAGALUME



Na minha caminhada pessoal e profissional deparei com vários tipos de pessoas. Entre os vários tipos de perfil, cito aqueles que se tornam verdadeiros parceiros e amigos, com quem você pode contar sempre; aqueles que te olham de canto de olho, desconfiados no início, mas que se tornam parceiros quando você adquire a sua confiança; aquelas pessoas que se tornam uma espécie de padrinho ou mentor e que se sentem responsáveis por você e há aquelas pessoas que param ao lado, se dizendo grandes amigas e que se colocam a disposição para o que for necessário.

Há ainda outros perfis, mas estes acima são alguns com os quais me deparei diversas vezes.
Os primeiros e os segundos fazem parte de um grupo no qual não consigo incluir muitos nomes, sendo que o que diferencia os dois grupos é tão somente o fato de se tornarem fiéis amigos imediatamente ou serem um pouco mais desconfiados, pelo menos até adquirirem total confiança.
O terceiro grupo normalmente é formado por pessoas muito mais experientes e que fazem questão de compartilhar a sua experiência com outras pessoas. Normalmente, costumam ser seletivas nesta escolha. Tive o prazer de compartilhar da experiência de algumas pessoas assim na minha trajetória. São pessoas que estão sempre nas minhas lembranças.
O quarto grupo é aquele que reúne o maior número, mas é o pior perfil de pessoas com quem eu cruzei. São pessoas que se colocam como parceiras, dizem ter o maior interesse pela amizade, mas são altamente dissimuladas e traiçoeiras na primeira oportunidade em que percebem uma oportunidade, se é que isso pode ser chamado de oportunidade.

Outro dia, ao revisar a minha página do facebook, encontrei a postagem da fábula da Cobra e do Vagalume, postada por alguém do meu círculo de amizades. Lendo a fábula, lembrei das pessoas deste quarto grupo.


Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia. 

No primeiro dia, ela o seguia. No segundo dia, ela o seguia... No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e falou à serpente :

- Posso te fazer três perguntas? 

- Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém. Porém, como vou te devorar, podes perguntar... - Contestou a serpente!!
- Pertenço a tua cadeia alimentícia? - Perguntou o vagalume...
- Não, respondeu a serpente.
- Eu te fiz algum mal? Diz o vagalume.
- Não. Tornou a responder a serpente.
- Então por que queres acabar comigo???
- Porque não suporto ver você brilhar.


Algumas vezes passamos por situações na nossa vida, nas quais nos perguntamos: "Por que isso me acontece se não fiz nada de mal, se não causei dano a ninguém?"

Quando queremos apenas fazer o nosso trabalho, procurando atingir as metas pessoais e as metas definidas para a função, normalmente nos deparamos com pessoas que têm dificuldades em encarar isso. 
Realizar o seu trabalho, cumprir metas, atingir objetivos requer a tomada de decisões. O resultado destas decisões nem sempre agradam a algumas pessoas. Mas significam avançar em processos e atingir objetivos e resultados. Isto significa sucesso. E sucesso tem um certo brilho.
O brilho não agrada a todas as pessoas, em especial àquelas que citei no quarto grupo de pessoas com quem deparei durante a minha trajetória.

O nosso objetivo não deve ser o de "ter brilho". O brilho é consequência do que se faz. O brilho é consequência do sucesso. Mas o brilho incomoda algumas pessoas. Há aquelas pessoas que não suportam ver o teu brilho.
Não se deixe levar por isso, não deixe diminuir o seu brilho.
Continue sendo profissional, continue sendo competente, mesmo que a vida te proporcione alguns tropeços, mesmo que você encontre pessoas maldosas e traiçoeiras. A maldade e a traição não levará estas pessoas a lugar algum...

Segue brilhando, mesmo que as serpentes te sigam. O brilho permanecerá intacto.
Seja autêntico, segue os teus objetivos e fiel aos teus princípios. Você continuará brilhando, mesmo que a luz incomode os predadores.


Prof. Uwe Roberto Strauss
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