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domingo, 19 de fevereiro de 2012



AS SETE VERDADES DO BAMBU



Há algum tempo atrás, recebi por e-mail uma mensagem em Power-Point, cujos créditos são atribuídos ao Padre Léo, em seu livro "Buscando as Coisas do Alto". As imagens publicadas aqui são obtidas na internet e foram retiradas de slide homônimo ao título acima, no site www.powermensagens.com.
Depois de toda empolgação neste início de ano, férias, veraneio, verão, carnaval, é chegada a hora de iniciar verdadeiramente o ano.
Sim! Porque, no Brasil, o ano inicia depois do carnaval, não é verdade?

Há que se considerar que iniciar verdadeiramente um ano de trabalho, requer uma reflexão sobre o ser humano. E esta reflexão pode ser obtida a partir das SETE VERDADES DO BAMBU.

1. A primeira verdade que o bambu nos ensina é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. O bambu se curva na hora da tempestade, por isso não quebra. Já uma figueira, no alto da sua imponência, corre o risco de ser arrancada pela tempestade. Não devemos nos curvar diante do problema, da dificuldade, mas diante daquele, o único, o Príncipe da Paz, aquele que me chama, que é o Senhor; 

2. Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Precisamos aprofundar a cada dia as nossas raízes em Deus na oração; 

3. Terceira verdade: você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais vivem em bandos, para livrar-se dos predadores.


4. A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galho. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes para as quais damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente; 

5. A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu´s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles;

6. A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo. 

7. Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele buscas as coisas do alto. Essa é a sua meta.

É interessante identificar estas 7 verdades que um frágil bambu nos mostra e compará-las com nossa vida.

Depois de toda a euforia do período de verão, férias, carnaval, que todos possam guiar a sua vida com a humildade para curvar-se diante de Deus e ouvir a sua voz, aprofundando nossas raízes em oração e que, como o bambu, que não vive sozinho, possamos nos ajudar mutuamente e deixar de lado os “galhos” que se prolongam e não nos deixam crescer para cima.


Prof. Uwe Roberto Strauss
e-mail: urstrauss@terra.com.br
www.educadorpontocom.blogspot.com

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012






A COBRA E O VAGALUME



Na minha caminhada pessoal e profissional deparei com vários tipos de pessoas. Entre os vários tipos de perfil, cito aqueles que se tornam verdadeiros parceiros e amigos, com quem você pode contar sempre; aqueles que te olham de canto de olho, desconfiados no início, mas que se tornam parceiros quando você adquire a sua confiança; aquelas pessoas que se tornam uma espécie de padrinho ou mentor e que se sentem responsáveis por você e há aquelas pessoas que param ao lado, se dizendo grandes amigas e que se colocam a disposição para o que for necessário.

Há ainda outros perfis, mas estes acima são alguns com os quais me deparei diversas vezes.
Os primeiros e os segundos fazem parte de um grupo no qual não consigo incluir muitos nomes, sendo que o que diferencia os dois grupos é tão somente o fato de se tornarem fiéis amigos imediatamente ou serem um pouco mais desconfiados, pelo menos até adquirirem total confiança.
O terceiro grupo normalmente é formado por pessoas muito mais experientes e que fazem questão de compartilhar a sua experiência com outras pessoas. Normalmente, costumam ser seletivas nesta escolha. Tive o prazer de compartilhar da experiência de algumas pessoas assim na minha trajetória. São pessoas que estão sempre nas minhas lembranças.
O quarto grupo é aquele que reúne o maior número, mas é o pior perfil de pessoas com quem eu cruzei. São pessoas que se colocam como parceiras, dizem ter o maior interesse pela amizade, mas são altamente dissimuladas e traiçoeiras na primeira oportunidade em que percebem uma oportunidade, se é que isso pode ser chamado de oportunidade.

Outro dia, ao revisar a minha página do facebook, encontrei a postagem da fábula da Cobra e do Vagalume, postada por alguém do meu círculo de amizades. Lendo a fábula, lembrei das pessoas deste quarto grupo.


Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia. 

No primeiro dia, ela o seguia. No segundo dia, ela o seguia... No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e falou à serpente :

- Posso te fazer três perguntas? 

- Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém. Porém, como vou te devorar, podes perguntar... - Contestou a serpente!!
- Pertenço a tua cadeia alimentícia? - Perguntou o vagalume...
- Não, respondeu a serpente.
- Eu te fiz algum mal? Diz o vagalume.
- Não. Tornou a responder a serpente.
- Então por que queres acabar comigo???
- Porque não suporto ver você brilhar.


Algumas vezes passamos por situações na nossa vida, nas quais nos perguntamos: "Por que isso me acontece se não fiz nada de mal, se não causei dano a ninguém?"

Quando queremos apenas fazer o nosso trabalho, procurando atingir as metas pessoais e as metas definidas para a função, normalmente nos deparamos com pessoas que têm dificuldades em encarar isso. 
Realizar o seu trabalho, cumprir metas, atingir objetivos requer a tomada de decisões. O resultado destas decisões nem sempre agradam a algumas pessoas. Mas significam avançar em processos e atingir objetivos e resultados. Isto significa sucesso. E sucesso tem um certo brilho.
O brilho não agrada a todas as pessoas, em especial àquelas que citei no quarto grupo de pessoas com quem deparei durante a minha trajetória.

O nosso objetivo não deve ser o de "ter brilho". O brilho é consequência do que se faz. O brilho é consequência do sucesso. Mas o brilho incomoda algumas pessoas. Há aquelas pessoas que não suportam ver o teu brilho.
Não se deixe levar por isso, não deixe diminuir o seu brilho.
Continue sendo profissional, continue sendo competente, mesmo que a vida te proporcione alguns tropeços, mesmo que você encontre pessoas maldosas e traiçoeiras. A maldade e a traição não levará estas pessoas a lugar algum...

Segue brilhando, mesmo que as serpentes te sigam. O brilho permanecerá intacto.
Seja autêntico, segue os teus objetivos e fiel aos teus princípios. Você continuará brilhando, mesmo que a luz incomode os predadores.


Prof. Uwe Roberto Strauss
e-mail: urstrauss@terra.com.br
www.educadorpontocom.blogspot.com