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sábado, 31 de dezembro de 2011




(Imagem: Arte em aquarela, em photoshop, criação do colega Gustavo Malschitzky, a partir de fotografia de velas de advento em sua residência)


 NÃO VOU LHE DESEJAR UM FELIZ ANO NOVO.

Compartilho mensagem de Ano Novo recebida por e-mail do colega e amigo Prof. Dorival A. Fleck.

Não vou desejar que neste ano encontre paz e felicidade permanentes. Não vou desejar que supere todas as suas metas e vença todos os desafios, encontre alegria no amor, fique rico e seja sempre a pessoa mais linda e simpática do planeta.

Mas vou desejar saúde. Porque com saúde não se brinca.

Não vou desejar que 2012 seja o melhor ano de todos os anos de sua vida. 365 dias é muito pouco para todas as conquistas, todos os desafios e tudo o mais que deseja fazer, ser e ter.
Este ano, quero desejar outra coisa. Desejo que se lembre de todas as conquistas que teve. Que olhe para trás e veja tudo o que foi aprendido. Que se lembre de todas as pessoas de quem recebeu apoio. E quem você foi em todas essas situações.
Que determine a vida que quer levar. De repente, não é a que está levando agora. Ou a que seus pais querem que leve. Ou seu amor. Ou seus amigos. Ou sua comunidade. Pare e pense na vida que você quer ter.

Escolha as pessoas que serão sua companhia. Aquelas que agregam, que lhe dão apoio em todos os momentos.
Escolha as que você quer ao seu lado e as que querem estar ao seu lado. Descubra o que lhes dá prazer e trabalhe para que seja constante em seu dia-a-dia.
Faça o que você ama e ame o que faz.
Reconheça as características pessoais que não gosta e aprenda a mudá-las (ou aceitá-las). Você pode ser uma pessoa melhor todos os dias.
Porque quem você quer ser já está dentro de você. Então, procure. Insista e não desista.

Sim, um ano inteiro é muito pouco para tantos desejos. Então, vamos lá.
Procure dentro de você a força de que precisa. Suspire fundo. Comece. Agora. Sua vida está esperando.
Feliz vida para você.

Prof. Uwe Roberto Strauss
Profª Maristela Schultz Strauss
Acadêmica Jéssica Schultz Strauss
e-mail: urstrauss@terra.com.br
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domingo, 25 de dezembro de 2011


E o verbo se fez carne
e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade.
                                                                 João 1.14a


Que neste Natal e Ano Novo a "Paz e a Harmonia" encontrem moradia em todos os corações. Que a Esperança seja um sentimento constante em cada ser que habita este planeta.
Desejo que o Amor e a Amizade prevaleçam acima de todas as coisas materiais e que as Tristezas ou Mágoas sejam banidas dos corações, dando lugar apenas ao Carinho.
Que a "Dor do Amor" encontre o remédio em outro Amor e que a "Dor Física" seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e resignação.
Que a Solidão seja Extinta e no seu lugar se instale a amizade verdadeira e o companheirismo.
Que as pessoas procurem olhar mais a sua "volta" e não tanto para "si" mesma e que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos.
Que saibamos amar e respeitar o próximo como a nós mesmos.
Desejo também que meu pedido se realize não só neste Natal, mas em todos os dias de nossa vidas!

A todos, amigos queridos, colegas e familiares

UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES.



Prof. Uwe Roberto Strauss
Profª Maristela Schultz Strauss
Acadêmica Jéssica Schultz Strauss
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domingo, 18 de dezembro de 2011


4º DOMINGO DE ADVENTO

"Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus."
(Lucas 1,30-31)

O anjo fala com Maria, uma virgem, e anuncia que ela dará à luz a um filho que deverá ser chamado de Jesus. Maria engravidaria pela ação do Espírito Santo.
Dito assim, parece algo impossível, mas eis que esta é a especialidade de Deus. Deus é especialista em fazer o que nós, humanos, achamos que é impossível.
E Deus fez isto por intermédio de Seu filho Jesus.

Muitas vezes queremos que Deus execute e faça tudo aquilo que nós queremos, mas Deus não tem esta proposta. Deus não vai agir como nós queremos, Ele não é um executor de tarefas, de desejos... Por isso, não adianta pedirmos em oração que Deus faça aquilo ou faça aquele outro. Podemos expressar os nossos anseios, os nossos desejos, mas Deus fará aquilo que Ele entender que é melhor para nós. E mais ainda... no tempo dEle... não no nosso tempo... o tempo de Deus não é o nosso tempo.
Deus enviou o Seu filho para romper com as crenças do passado e nos mostrar definitivamente quais são os Seus planos. 
O menino Jesus continua a nascer e a bater diariamente em nossas portas. Nós é que devemos nos perguntar se costumamos abrir esta porta e aceitar que Ele entre em nossos corações.
Na última semana de advento, que esta possa ser a nossa busca e que possamos nos preparar para abrir os nossos corações para que o menino Jesus possa entrar.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011





ADVENTO É TEMPO DE ESPERANÇA

Há um hino cristão que diz, em seu refrão: “Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós somos o seu presépio e a nossa casa é Belém. A grande esperança que temos atualmente é esta: Que a vida nasce. É Cristo que nos dá esta esperança. A esperança de nascermos de novo.  No primeiro Natal, na estrebaria de Belém, Cristo veio ao mundo como aquela criancinha pobre e humilde, para a qual “não havia lugar na hospedaria”. Ele veio aos seres humanos - ”que viviam na região da sombra da morte” (Isaías 9.2), trazendo-lhes uma grande luz.
A luz de Cristo ilumina e desmascara a realidade de não-vida existente no mundo, marcada por ódio, por opressão, por violência, por guerras.
Estou usando o termo “não-vida” e não o termo “morte”, porque o que quero dizer não é a ausência de vida (morte), mas é “não-vida” no sentido de uma existência que não faz parte do “ser cristão”. Este mundo marcado pelo ódio, pela cobiça, pela opressão e pela violência.
A luz de Cristo acena para um outro mundo. O mundo da salvação e da vida e da vida plena e em abundância, pela reconciliação, pelo perdão, pela paz e pelo amor.
Que belo aquele refrão que diz que Natal é vida que nasce...
Que, nesta época de Advento e Natal, possamos refletir sobre a grande notícia vinda de Belém, que conta que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9.6).

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


3º DOMINGO DE ADVENTO



Estamos na terceira semana de Advento. É momento de reflexão, assim como diz uma canção do hinário”Hinos do Povo de Deus”:
            
Meditar vou com Maria
sobre a nova da alegria:
que o menino que nasceu
é o próprio Deus do céu.

Jesus Cristo, minha vida
seja só a ti rendida.
Vem, ó vem em mim morar,
minha vida iluminar.

Que possamos nesta terceira semana de advento continuar com a nossa meditação sobre a nova da alegria: o menino que nasceu e que é o próprio Deus do céu.

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domingo, 4 de dezembro de 2011




2º DOMINGO DE ADVENTO

Hoje, 04 de Dezembro, é o 2º Domingo de Advento.
Nesta semana, no dia 06 de Dezembro - 3ª Feira, comemora-se o DIA DE SÃO NICOLAU. São Nicolau também é conhecido como Santa Claus..., St. Nicholas...,  Pai Natal..., Papai Noel....
Órfão de pai e mãe, recebeu uma herança generosa. Não usou o dinheiro para si, mas adorava ajudar as pessoas, especialmente as crianças.
Há uma história contada sobre Nicolau, onde certa vez soube que havia 3 moças que não tinham o dote para o casamento. Nicolau, sabendo da história das pobres moças, jogou 3 sacos com o dinheiro suficiente para o dote de cada uma. Dizem que daí os países do Norte da Europa, usando a fantasia, viram em Nicolau o velhinho de barbas brancas que trazia presentes para as crianças.

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domingo, 27 de novembro de 2011


ADVENTO - TEMPO DE ESPERANÇA

Hoje, 27 de Novembro, é o 1º Domingo de Advento. 
Advento é tempo de preparação, de abrir caminho para um Deus criança.
É estar disposto a ajudar um irmão e a uma irmã encher de esperanças.
Advento é tempo de avaliação, de unir caminhos e acertar estradas.
É tempo certo para pedir perdão e perdoar, seguindo de mãos dadas.
Advento é momento de reflexão, assim como diz a canção do hinário "Hinos do Povo de Deus":

Meditar vou com Maria
Sobre a nova da alegria:
Que o menino que nasceu
é o próprio Deus do céu.

Jesus Cristo, minha vida
Seja só a Ti rendida.
Vem, ó vem em mim morar, 
Minha vida iluminar.

O advento inicia neste domingo e vai até o dia 18 de Dezembro, 4º domingo de Advento. Neste ano, o domingo seguinte é o Domingo de Natal.
Durante o advento, é importante que nos preparemos a partir da palavra que diz: "Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento". Esta é nossa esperança e é nesta esperança que acendemos a 1ª vela da Coroa de Advento.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011



A QUALIDADE DA IMAGEM 
NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

INDICADORES QUE APONTAM PARA A QUALIDADE

SINAIS DE ALERTA

Já fazem cerca de 60 anos que o termo imagem é utilizado nas instituições, tanto no contexto institucional, como corporativo, imagem da marca, auto-imagem, etc...
Philip Kotler e Karen F. A. Fox, no livro "Marketing Estratégico Para Instituições Educacionais, definem imagem como sendo "A soma de crenças, idéias e impressões que uma pessoa tem de um objeto". Assim, a percepção que o público-alvo tem da instituição escolar pode ser caracterizado como a imagem desta instituição.
No entanto, não é regra que as atitudes das pessoas são sempre as mesmas em relação a esta imagem. Assim, duas pessoas podem ter a mesma imagem de uma instituição, mas não tem atitudes iguais em relação a esta instituição. Ou seja: duas pessoas podem ter uma imagem de qualidade de uma instituição, mas isso não significa necessariamente que essa imagem vá se reverter em captação de alunos.
Por isso, é preciso estar muito atento aos sinais que se manifestam a partir da leitura da imagem de uma instituição, bem como aos sinais do que realmente é o interesse do público-alvo. Desta forma, temos uma estrada de mão dupla, há uma necessidade de tornar visível a imagem da instituição, bem como ser sensível para perceber as reais necessidades, desejos, vontades e intenções do público.
Como transformar isto em um projeto pedagógico? Aí é que entra o aspecto técnico da instituição. É preciso ter profissionais capacitados e com condições de transformar em ações concretas um projeto pedagógico inspirado em um público-alvo que se deseja focar.
Um projeto pedagógico por si só pode ter uma excelente apresentação e um honrado propósito, mas será levado a efeito se não houver um suporte administrativo-financeiro da instituição. É preciso que a instituição escolar seja auto-sustentável, para que o projeto pedagógico também se sustente.
Há inúmeros indicadores que servem para que se possa perceber e identificar o desempenho da instituição. Assim, também há indicadores que permitem emitir um "sinal de alerta" quando algo não vai bem na instituição ou quando a instituição apresenta sinais de um "barco que está a deriva".

Os indicadores da qualidade da escola e, consequentemente, os indicadores que apontarão para a formação da imagem da instituição, passam pelos seguintes aspectos:

- O espaço escolar (área física, prédios, instalações, ...)
- O equipamento escolar (estrutura das salas de aula, laboratórios, quadras esportivas, etc...)
- Organização do organograma da instituição (como se organizam os setores, quem são os profissionais, etc...)
- Entidade Mantenedora (capacidade de organização dos mantenedores, solidez da instituição mantenedora, etc...)
- Relações de Poder (como ocorrem as relações na gestão da escola, os poderes estão claros e perfeitamente distribuídos, a definição dos mandatos está clara? ...)
- Estrutura e organização do processo escolar (Qual a definição filosófico-teológica, a definição pedagógica, a definição e estrutura curricular da instituição, ...)
- Como é a prática docente da instituição?
- Como a instituição se relaciona com o corpo discente?

Há alguns sinais de alerta que devem ser observados, indicativos de que a imagem da instituição não está sendo percebida com a devida qualidade que se gostaria. Alguns destes sinais de alerta são:

1. Queda no rendimento e desempenho dos alunos;
2. Elevado índice de rotatividade dos profissionais da instituição;
3. Aumento de reclamações (alunos, pais, família, professores, funcionários, ...)
4. Alto índice de rotatividade de alunos;
5. Necessidade de re-trabalho;
6. Falta de políticas educacionais ou políticas não claras o suficiente;
7. Lideranças tecnicamente despreparadas;
8. Índice de profissionalização baixo;
9. Marketing inadequado;
10. Descontrole administrativo-gerencial.

A solução é encontrada no planejamento adequado e tenaz da instituição. Este planejamento deve envolver todos os segmentos da instituição. A comunidade escolar deve ser a inspiradora do projeto pedagógico da instituição, também buscada nas ciências e na pedagogia. A partir desta inspiração, é necessário identificar a meta da instituição, posicionar-se frente a realidade onde a instituição se encontra atualmente e identificar quais ações são necessárias para alcançar a meta estabelecida. Tudo isto, cercado de um suporte administrativo-financeiro-gerencial de qualidade e alto nível de qualificação.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011


O QUE É PRECISO SABER 
PARA ESCOLHER UMA ESCOLA?

É tempo de matricular ou rematricular os filhos na escola. 
Esta é uma época que causa uma certa angústia aos pais que precisam decidir o rumo para os seus filhos. Manter os filhos na escola? Trocar de escola? Ou, quando é a primeira vez que os filhos vão para a escola, a angústia é maior ainda... Que escola escolher? Qual a melhor escola para os meus filhos?

Um dos primeiros aspectos a ser avaliado pelos pais, normalmente é o grupo que a criança forma na escola e que serve como suporte para os novos desafios, inclusive os da aprendizagem. Manter-se entre os amigos e colegas fortalece o convívio e a segurança dos alunos.

Um outro aspecto a ser avaliado é a linha pedagógica da escola a ser escolhida. É preciso que a escola tenha uma proposta pedagógica concreta e definida. E esta proposta precisa estar clara para a escola. O modismo não é o melhor caminho. É preciso que a proposta pedagógica da escola seja percebida no dia a dia da escola.

Também é preciso avaliar como a escola lida com as dificuldade do dia a dia, entre elas as dificuldades de aprendizagem. Há um acompanhamento do aluno em dificuldades? Como acontece este acompanhamento? O olhar para o aluno em dificuldades é real? Ou apenas são criados "paliativos" com a finalidade de proporcionar uma simples promoção do aluno, sem atacar a causa das dificuldades?

É preciso, também, considerar que mesmo uma reprovação é um aprendizado. Neste caso, muitas vezes a família opta pela troca de escola, sob a alegação de que a troca evitará o constrangimento entre os colegas. Em algumas situações, a troca pode ser uma alternativa mas, em geral, este não é, necessariamente, um bom motivo para a troca de instituição. É o momento de avaliar com o filho o significado da perda e do fracasso e prepará-lo para enfrentar adversidades. Por outro lado, a reprovação torna-se um obstáculo a ser superado e é importante não caracterizar com a atitude de trocar de escola que não há problemas em fugir dos obstáculos.
Também é importante avaliar como foi a dedicação e o desempenho nos estudos. É comum, no segundo semestre, o aluno se defrontar com a "setembrite", síndrome pela qual passam os alunos, principalmente os vestibulandos, que percebem que o tempo está passando e que o "vou deixar para estudar depois" está com os dias contados.
O que fazer? Para aqueles que estão acostumados em preparar-se apenas com o mínimo de estudo, não adianta se desesperar. Atitudes do tipo estudar 18 horas por dia ou madrugada adentro não resolvem, a não contribuir para conseguir uma bela estafa e um resultado ruim. O importante é confiar no que estudou e dirigir esforços para o que teve mais dificuldades. Sempre vale a pena tirar dúvidas com o professor ou colega.

Também nestes casos, é importante avaliar como a escola acompanha o aluno em dificuldades. Mas é preciso conscientizar-se de que a escola não vai acompanhar o aluno a qualquer custo. O aluno também precisa demonstrar interesse pela ajuda.

Uma outra questão que precisa ser avaliada na hora da decisão é como a escola trata da segurança de seus alunos. Há circulação de pessoas estranhas no ambiente da escola? Como a escola cuida do acesso de pessoas às dependências escolares? Qual o controle que a escola tem sobre a circulação de pessoas? Como é o controle da escola na entrada e saída dos alunos? No final da aula, qual o controle da escola sobre a saída dos alunos?

Por fim, sem ser o último aspecto a ser considerado, é importante avaliar como a escola se relaciona com os seus públicos. Há abertura para o diálogo? A escola empenhar-se para buscar soluções? As soluções são concretas e plausíveis? Ou são apenas aquelas que agradam a maioria? Enfim, há disponibilidade para que se busquem soluções, por intermédio do diálogo franco e aberto?

Um resumo/roteiro para a avaliação da escola pode ser encontrada nos QUATRO "P´s" da escola:

PORTÃO
Como é o acesso/saída e a segurança da escola?

PÁTIO 
Como se dá o relacionamento e a integração dos alunos? Os intervalos são turbulentos ou acompanhados por professores/responsáveis? Ocorrem muitos acidentes?

PROFESSORES
A proposta pedagógica da escola é clara? Ela é percebida e vivenciada no dia a dia da escola?

PAIS
Como se dá o relacionamento com os pais? Há diálogo? As soluções são buscadas? A busca de soluções é discutida em conjunto com os pais?


Prof. Uwe Roberto Strauss
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011




1000 ACESSOS

Eu gosto de escrever, apesar de não ser da área de letras... é uma forma de expressar e registrar a minha opinião sobre diversos temas, em especial os temas na área da educação, onde entendo poder aprofundar-me um pouco mais.
Em abril deste ano de 2011, resolvi criar o blog www.educadorpontocom.blogspot.com, em um primeiro momento com o objetivo de investigar a percepção das pessoas em relação ao que escrevo...

O blog começou quase que como uma brincadeira mas, depois de pouco mais de 7 meses, o blog acabou de registrar 1000 acessos.

Obrigado a todos que me prestigiam, criticam e reagem aos textos pelo e-mail urstrauss@terra.com.br, enfim a todos aqueles que acessam o meu blog. 

Também aos curiosos que entram no blog apenas por curiosidade, o meu obrigado. No mínimo, contribuem para aumentar a estatística de acessos.

Abraços e continuem prestigiando... ser quiserem reagir, podem fazê-lo pelo e-mail urstrauss@terra.com.br.


Prof. Uwe Roberto Strauss
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PROJETO DE LEI Nº 480/2007
Propõe que todo político seja obrigado a colocar os filhos em escolas públicas...

Vi há pouco campanha lançada na página da rede social "facebook" visando contribuir com pressão da opinião pública para aprovação do Projeto de Lei nº 480/2007, do Senador Cristovam Buarque que propõe que todo político (prefeito, vereador, deputado, etc...) seja obrigado a colocar os filhos em escolas públicas, sob o argumento de que a iniciativa traria excelentes consequências para a qualidade do ensino público no Brasil..., imaginado que se os políticos colocarem os seus filhos nas escolas públicas, a qualidade do ensino público irá melhora...

Lembro de um quadro do Jô Soares, lá nos idos anos 80 onde, no final do programa, ele usava, com um dos seus muitos personagens, o bordão: "brasileiras e brasileiros..."
Vou me permitir usar este bordão, que fazia parte de um quadro cômico, onde o próprio Jô Soares fazia uma auto-crítica de seu programa  para, com o intuito de atribuir um certo ar cômico a esta proposta, dizer: "brasileiras e brasileiros.... vamos parar com isto... vamos ser um pouco mais sérios e sensatos..."
Este é mais um destes projetos de lei inóqua... é um paliativo para evitar de mexer no que é a real causa do problema...
Existem escolas boas e péssimas tanto no ensino público quanto no ensino privado... Não é a formação da clientela que vai interferir na qualidade da instituição, embora tenhamos que considerar que este é um aspecto que exerce alguma influência, sim, mas por razões culturais e não pelo pelo fato de ser filho de político ou não...
O caos no ensino público é problema de gestão... e começa lá nos nossos governantes e legisladores...
Cito dois exemplos, rapidamente, apenas para refletir:
1. Escolha do Diretor(a) por voto direto de todos os segmentos da comunidade escolar: Direção é cargo executivo... é cargo para ser indicado e, na estrutura vigentes, a responsabilidade pela indicação deveria ser de um colegiado existentes, o Conselho Escolar ou órgão similar com função deliberativa. A indicação deve ser por qualificação e formação específica e não por afinidade com os eleitores, além de ser cargo que de atender a um plano de metas, estabelecido pela comunidade escolar, por intermédio do Conselho Escolar, sob pena de perder o seu cargo, se não atingir as metas. Os membros do Conselho Escolar, sim... estes precisam ser eleitos por seus pares. No Brasil, isto é invertido... O Diretor(a) é escolhi pelo voto "supostamente democrático" e, na prática, estaescolha ocorre muito mais por afinidade do que por competência ou qualificação. Por outro lado, o Conselho Escolar é responsável por gerenciar a merenda escolar, vacinação e outras atribuições. O principal papel do Conselho Escolar, definir e acompanhar a execução do projeto pedagógico da escola, não está entre suas atribuições ou não sobra espaço para esta tarefa. Temos que inverter os valores atualmente existentes, sob pena de permanecer com o caos no ensino público. E isto não vai mudar com os políticos colocando os seus filhos na escola pública.

2. O ENEM: Basta acompanhar as "trapalhadas"... sim... não há outro adjetivo mais adequado... são verdadeiras "trapalhadas" do MEC na execução de um exame que também está com os seus valores invertidos. O ENEM foi originalmente concebido para ser uma ferramenta de avaliação institucional. As trapalhadas do MEC e a insistência em transformar o ENEM em um instrumento de democratização das políticas (e não estou me posicionando contra a democratização das políticas públicas) transformaram um excelente indicativo da qualidade (ou não) das instituições educacionais em um instrumento que não dá a devida confiabilidade, fidelidade, fidedignidade e necessária competência para sequer medir a qualidade do desempenho das instituições, o que dirá servir como indicador de ingresso nas instituições de ensino superior ou balizador da democratização das políticas públicas.

Como diria um jornalista de um dos principais veículos de telejornalismo: "É uma vergonha..."

Sendo assim, não posso concordar e tenho que considerar um exagerado paliativo um projeto de lei desta natureza, que obriga políticos a matricularem os seus filhos em escolas públicas... além de desconfiar da constitucionalidade desta demanda.

No Artigo 7º da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/1996, diz:

Art. 7º - O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;
III - capa de autofinanciamento, ressalvado o previsto no artigo 213 da Constituição Federal.

Ora, cumprir as normas gerais da educação nacional e dos respectivos sistemas de ensino não é tarefa exclusiva da iniciativa privada, tampouco ser avaliado qualitativamente pelo Poder Público. Esta também é uma prerrogativa que cabe ao setor público. É só cumprir a lei, destinar o que a legislação prevê no orçamento para a educação e efetivamente e com qualidade criar mecanismos de gestão e fiscalização da aplicação deste investimento pecuniário...

De qualquer forma, no mínimo, um projeto absurdo assim serve para atender a um objetivo, o de provocar o debate em relação à qualidade e à gestão da escola pública... esta, sim, precisa ser reavaliada, pois está caótica, com a exceção de algumas iniciativas bem sucedidas, por absoluta gestão adequada.

Prof. Uwe Roberto Strauss
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terça-feira, 1 de novembro de 2011



ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

Avaliação da qualidade do ensino médio
ou avaliação para ingresso no ensino superior?

O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, atualmente encarado como um instrumento para o processo seletivo nacional de ingresso no Ensino Superior tem sido, nos últimos anos, constrangedor.
Criado em 1998, o ENEM foi teve por objetivo servir como instrumento de avaliação da qualidade dos egressos do ensino médio, caracterizando-se como importante instrumento de avaliação externa a disposição do MEC, para um mapeamento e monitoramento da qualidade das escolas, bem como das escolas, permitindo uma auto-avaliação do seu desempenho. 
O ENEM foi utilizado com este critério até 2008. A partir de 2009, os resultados individuais do ENEM passaram a ser utilizados na implementação de outras políticas públicas como democratizar as oportunidades de acesso às vagas no sistema de ensino superior, além de, recentemente, proporcionar a certificação dos Jovens e Adultos no ensino médio. Também passa a servir de parâmetro para a reestruturação dos currículos no ensino médio, o que, na minha opinião, já era possível antes.
O primeiro grande equívoco ocorrido em 2009, quando ocorreu a primeira tentativa de unificação dos vestibulares. Uma cópia da prova foi furtada em uma das gráficas responsáveis pela impressão do caderno de questões, fazendo com que a data de realização do exame fosse adiada por quase 60 dias.
Em 2010, novamente ocorre uma série de equívocos, que colocam em xeque a credibilidade do exame como forma de concurso para seleção de ingresso à Universidade. Uma série de verdadeiras "trapalhadas" em erros de questão, cadernos de provas trocadas transformaram o exame em motivo de protesto e deboche por parte de estudantes do Brasil inteiro.
Neste ano de 2011, novamente o escândalo. Uma denúncia de 13 questões vazaram para alunos de uma escola de Fortaleza, no Ceará, em outubro do ano passado, após a aplicação do pré-teste. 

Penso que há uma série de equívocos neste processo de condução do ENEM. 
Em primeiro lugar, a origem do ENEM é ser um instrumento que permite avaliar em que condições se encontra o egresso do final da escolaridade básica, medindo, com a aplicação de um exame, quais as habilidades e competências do aluno egresso do ensino médio estão evidenciadas e quais não estão presentes ou se apresentam em um índice insuficiente. Quem vai dizer isso é o mapeamento dos resultados das instituições e regiões onde o exame é aplicado.
Para atingir este objetivo, o MEC, a partir do trabalho de um grupo de profissionais do INEP -  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, elaborou uma Matriz de Competências. A Matriz de Competências contempla, segundo o INEP, a indicação das competências e habilidades gerais próprias do aluno, na fase final da sua escolaridade básica, associadas aos conteúdos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O que são HABILIDADES e COMPETÊNCIAS? As competências são estruturas da inteligência que utilizamos para estabelecer relações entre objetos, situações, fenômenos, pessoas e outras informações. As habilidades estão relacionadas ao "saber fazer". Por meio de ações e operações, adquirimos e aperfeiçoamos habilidades que, em conjunto e articuladas geram competências. Estas competências, por sua vez, possibilitam novas ações e operações que interligadas possibilitam a reorganização das competências.
Gosto muito de um exemplo prático para ilustras o que são habilidades e competências. Imaginemos alguém que está aprendendo a dirigir um automóvel. O candidato a motorista precisa aprender uma série de ações e operações necessárias para dirigir um automóvel de forma correta e segura. No início, para troca de marcha, ele pensa "agora vou trocar de marcha". Ou seja: está exercitando uma operação "trocar de marcha", que é "saber fazer". A partir do momento em que este movimento se tornar automático, este candidato passou a adquirir uma competência.

O ENEM tem um processo complexo de elaboração e correção das questões. A prova do ENEM é elaborada e corrigida com base na TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI). O TRI é um instrumento da estatística que permite identificar o grau de dificuldade de questões, a partir das suas propriedades; a habilidade dos alunos e o acerto casual. Assim, é possível, segundo esta teoria, identificar, com uma margem de erro muito pequena, quando alguém "chutou" em alguma questão.
Professores elaboram questões (itens), a serem utilizadas pelo MEC, que realiza um pré-teste com as questões com alunos do 2º ano do ensino médio e 1º ano da universidade, permitindo atribuir às questões o grau de dificuldade. As questões pré-testadas vão para um banco de questões, que contém atualmente cerca de 20.000 questões. Destas questões são selecionadas 180 que cairão na prova do ENEM. As questões pré-testadas são dispostas em uma escala numérica, que servirá de base para classificar os alunos de acordo com sua proficiência.
Pela lógica, um aluno que acertou as questões mais difíceis e errou as mais fáceis pode ter um resultado inferior ao aluno que acerta as mais fáceis e erra as mais difíceis. Isso se dá porque a TRI permite identificar quando o aluno "chuta" uma resposta. O resultado não é obtido apenas pelo número absoluto de acertos.

Se corretamente aplicado, a TRI de fato permite que provas com questões diferentes permitam "medir" as mesmas habilidades e competências. Em sala de aula, é comum o aluno responder a questões de provas em uma mesma turma, formuladas com dados diferentes, mas explorando as mesmas dificuldades e visando identificar a mesma matriz de habilidades e competências. 

O que ocorreu com o ENEM de 2011, segundo pude apurar nos noticiários, é que dois cadernos do "pré-teste" aplicado em 2010, em duas turmas, uma de 47 alunos e outra de 44 alunos, em um dia normal de aula, foram retidos ou copiados por alguém da escola ou alguém que aplicava o "pré-teste".
Segundo o MEC, todos os cadernos foram devolvidos, devidamente conferidos e depois incinerados. O protocolo não aponta a falta de algum dos cadernos. Não houve, portanto, extravio do material. 
Portanto, não há "vazamento" de questões. Houve, sim, uma tentativa de burlar um sistema e beneficiar um grupo de alunos de uma escola, mesmo que uma nova aplicação e correção de provas com estes mesmos alunos, de acordo com a TRI, coloca em dúvida se estes alunos se beneficiam.

Antes de opinar sobre qual alternativa considero mais adequada para sanar o problema, tenho que me manifestar pelo encaminhamento da aplicação do "pré-teste". Ora, não há como não considerar que quem não consegue ter a vigília necessária para impedir deslizes na aplicação de um teste em duas turmas, para 42 + 47 alunos, jamais poderá ter a competência necessária para vigiar a aplicação com o devido cuidado de um exame no país inteiro, em inúmeras escolas e pontos de aplicação da prova, espalhados por este Brasil imenso, para mais de 3.000.000 de alunos.
Somente isto já seria o argumento suficiente para afirmar que os responsáveis pela aplicação do ENEM não são competentes o suficiente para fazê-lo.

Mas, milhares de estudantes se prepararam para realizar uma prova e sonham com o seu resultado. Inúmeras instituições aguardam o resultado para realizarem as suas avaliações e, consequentemente, reorganizações e reestruturações.
Como instrumento de avaliação externa, o ENEM já está deixando a desejar, uma vez que a sua aplicação não se mostra com a integridade, fidelidade e fidedignidade necessárias para permitir uma avaliação institucional.
Como instrumento de "democratização" das políticas públicas, o ENEM é um fracasso total, pois é aplicado de forma incompetente e está sujeito a uma série de ações e questionamentos que, no seu curso, colocam em dúvida o conceito democrático do uso de seus resultados.

Porém, o exame foi realizado, houve novamente uma "trapalhada" (sim, porque não há, ao meu ver, um outro adjetivo senão uma verdadeira trapalhada), mas os cerca de 3.000.000 não podem ser penalizados com a anulação do exame ou com a realização de uma nova prova, em detrimento da "trapalhada" que supostamente beneficia um grupo de alunos de uma única escola.

As alternativas postas são - na ordem que, ao meu ver, dão prioridade aos encaminhamentos, considerando o menor prejuízo - 1) Elaboração, aplicação e correção de nova prova para os alunos que são alvo da suspeita de terem beneficiados pela divulgação de questões na escola de Fortaleza; 2) Anulação das questões suspeitas no ENEM 2011; 3) Anulação do exame realizado, para todos os alunos e realização de nova prova.

A primeira opção não trará benefício a estes alunos que realizarem a nova prova, desde que a aplicação da TRI - Teoria de Resposta ao Item seja cercada da devida seriedade e competência e acredito que os profissionais do INEP e do MEC que estão vinculados à elaboração das questões tem essa competência.
A segunda opção, embora também possa ser caracterizada como alternativa que não traria prejuízos, com base na TRI, segundo o MEC afirma, já não compartilha da minha segurança, pois não tenho informações e garantias de que as questões a serem anuladas distribuem-se uniformemente entre questões fáceis, médias e difíceis. Portanto, suspeito de que haverá prejuízos, sim.
A terceira opção é a que, talvez, poderia ser a forma mais radical de resolver o problema, eliminando-o, traz um prejuízo pecuniário altíssimo, o que já aconteceu em outra anulação do exame, além de não haver tempo hábil para uma nova elaboração, impressão, distribuição, aplicação e correção de nova prova.

Na verdade, tenho para mim um posicionamento mais radical, mas sei que não seria aceito e não há aplicabilidade para isto. Quem comete o deslize deve pagar com uma pena pelo seu ato. Sendo assim, se a escola proporcionou de forma anti-ética e, porque não dizer, criminosa, o benefício aos seus alunos, em detrimento dos demais, divulgando questões que teve acesso de foma ilícita e, se estes alunos, foram sabedores de que isto é ilícito, os únicos responsáveis a serem punidos deveriam ser esta escola e os seus alunos beneficiados com a divulgação das questões. A pena? Anulação da prova do ENEM para estes alunos, apuração e responsabilização criminal pelo(s) responsável(eis) por adquirir e divulgar ilicitamente as questões. Os alunos, cumprida a pena, podem fazer nova prova no ENEM no ano seguinte.

Mas, isto é uma outra história...


Prof. Uwe Roberto Strauss




AFINAL, O QUE COMEMORAMOS NO DIA 31 DE OUTUBRO?

O dia 31 de Outubro é uma data interessante, porque sempre ouço falar de diversas comemorações neste dia. Com uma certa frequência, é com uma densidade de pessoas considerável, deseja-se um "Feliz Halloween". Ontem ouvi um comentário sobre o "Dia do Saci Pererê", e por aí vai.
Pessoalmente - e tenho certeza de que muitos me acompanham - tenho apenas um motivo para comemorações no dia 31 de Outubro. É o dia em que celebramos a REFORMA LUTERANA, a partir das teses de Martim Lutero.
A data 31 de Outubro simboliza reforma luterana, pois foi nesta data que Lutero, simbolicamente, em 31 de Outubro de 1517, fixou 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg.

Na cultura pagã, o dia 31 de Outubro também é lembrado como o Dia das Bruxas ou "Halloween". O que tem a ver uma data com a outra? NADA.
No entanto, precisamos saber a origem das datas, para saber o que estamos comemorando.
A origem de HALLOWEEN vem da celebração pagã SAMHAIN, dos druídas celtas, que objetivava dar culto aos mortos. Com a invasão das Ilhas Britânicas, pelos Romanos, por volta do ano 46 a.C., a cultura latina mesclou-se com a cultura celta. As festividades do "samhain" eram celebradas por ritos presididos por sacerdotes druídas que, acreditava-se, eram intermediários entre as pessoas e seus antepassados. Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. Também acreditavam que os espíritos dos mortos voltavam para visitar seus antigos lares e guiar seus familiares rumo ao outro mundo.
A Igreja Católica introduziu várias transformações no legado cultural, a partir das festas populares, mas foi o Papa Gregório IV que instituiu, no ano de 840 a celebração universal da FESTA DE TODOS OS SANTOS. Uma vigília anterior à celebração chamava-se ALL HALLOW´S EVE (Vigília de Todos os Santos), que passou para as formas "ALL HALLOWED EVE" e "ALL HALLOW EEN", até chegar à palavra atual HALLOWEEN. 
Mais adiante, já na idade contemporânea, é que se passou a celebrar o DIA DOS FINADOS, que atualmente se comemora no dia 02 de Novembro.
O termo "DIA DAS BRUXAS" não tem nada a ver com o termo HALLOWEEN e é utilizado pelos povos de origem portuguesa.
Na verdade, as comemorações desta data, com origem na cultura pagã celta, atualmente já é uma mescla de diversas culturas, mesclando elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria, com uma festa repleta de bruxas, vampiros, fantasmas e monstros, algumas beirando ao ocultismo.
A data de 31 de Outubro, muito provavelmente em virtude da sua origem como festa dos druídas, vem sendo utilizada por grupos neo-pagãos e celebrada com um intenso interesse comercial para a promoção de eventos e comercialização de produtos.

Por outro lado, o dia 31 de Outubro é comemorado pelos luteranos para lembrar de Martim Lutero, que jamais teve por ímpeto a divisão da igreja da época. Mas, sim, objetivou promover um debate sobre o que entendia estar errado na prática da igreja a qual servia.
Além disso, Lutero trouxe muitas contribuições. Entre elas, a que mais se destaca é a "Doutrina da Justificação por Graça Mediante a Fé". Ou seja, em outras palavras: "Somente a graça de Deus nos salva". Lutero, homem dotado de grande fé, atormentado pelos ensinamentos da época, certo dia entendeu o significado do que estava escrito em Romanos 1.17: "A justiça de Deus se revela no evangelho, como está escrito: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ".
Os ensinamentos que vem destas palavras encontradas nas Sagradas Escrituras são consistentes, dotados de uma enorme sabedoria e não são frutos de uma mescla de culturas, que levam ao festejo pagão e sem fundamento.

Como educador, não posso ensinar uma coisa e fazer outra. No dia 31 de Outubro, eu não desejo "Feliz Halloween" para ninguém. Também não saio por aí e nem incentivo a cultura do "Trick or treat" (gostosuras ou travessuras), variação cultural americana do halloween. No dia 31 de Outubro eu reflito sobre as implicações da reforma luterana e sobre a grande descoberta de Lutero:

A justiça de Deus se revela no evangelho, como está escrito:

O JUSTO VIVERÁ POR FÉ".


Prof. Uwe Roberto Strauss