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quarta-feira, 27 de abril de 2011

HISTÓRIA SOBRE UM GRAXAIM E UMA LARVA BRANCA

Kaxo

“Haguara´í ha´e jaxyta.
Peteingue jê haguara´i peixa ijayvu ni peteí ndai´ipo xegui onhave
va´e he´i. Xeerei nhi´ã, anhavy ní xekane´õ va´e´y he´i haguara´i.
Ha´e rire je haguara´i oo jaxyta ropy, onha água re ijayu vy.
(...)

            Não... Não houve problema na impressão da página deste artigo. O texto acima é assim mesmo e é uma parte de um texto de uma das muitas histórias contadas na Tekoá Ka Aguy Poty, Aldeia Flora da Mata de Estrela Velha/RS e conta uma história sobre um graxaim e a larva branca. É a história que foi contada por um vovô indígena guarani ao seu neto.

            Histórias como esta são contadas sobre as mais diversas situações. Uma caçada a um tatu pode acontecer e, logo depois de terem almoçado o tatu, o caçador conta para os demais como foi a caçada. Todos escutam. É assim que as crianças Guarani aprendem a ouvir as histórias dos mais velhos e se interessam a fazer “mondeo” (pequena armadilha para caçar tatu, feita com um grande número de varinhas).

            Estamos trazendo esta história, que foi tirada de um livreto editado pelo COMIN - Conselho de Missão Entre os Índios, setor de trabalho da IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, alusivo à semana dos Povos Indígenas 2009, para refletir sobre como nós estamos lidando com a relação com as nossas crianças e jovens.

Neste mundo moderno, nos ocupamos tanto com o “corre-corre” para cumprir os nossos compromissos, que esquecemos de coisas simples como sentar com nossos filhos, para contar histórias, a partir de coisas básicas do dia-a-dia.

       As crianças de hoje não conhecem mais brincadeiras que não ocorram a partir de um software de computador ou que não sejam “on-line” e, quando ocorrem, costumam gerar uma necessidade de “medir forçar” entre dois ou mais oponentes.

            Precisamos dar mais tempo aos nossos filhos, às nossas crianças e jovens. Sabemos o que eles estão pensando, sentindo, fazendo??? Precisamos conversar mais com eles, contar nossas histórias e ouvir as histórias deles.

            Aliás, precisamos ouvir mais nossos filhos e nossos jovens. Onde está seu filho agora? Com quem ele está? O que ele está fazendo?

            O respeito, que tanto exigimos de nossas crianças e jovens, vem pelo exemplo. Como é que eles podem seguir o “nosso exemplo” se não damos este tempo a eles.

sábado, 16 de abril de 2011



VIVIT - Ele Vive!

Com esta palavra - VIVIT - saudavam-se os primeiros cristãos, confirmando o que o Mestre dissera:
"Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, nunca morrerá."
A alegria redentora da manhã do domingo de Páscoa perpassa milênios
e é celebrada a cada novo eventos pascal.
A radicalidade da Páscoa transforma morte em vida, medo em esperança, tristeza em alegris.
Celebrar a Páscoa só tem sentido, se a ressurreição também abrigar o ressurgimento da esperança nos corações que vivem o calvário de suas próprias vidas.

VIVIT - Ele Vive!

Abençoada Páscoa!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MORANGOS

Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.
É claro que sim. Sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.
Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo.
O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engolí-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhando para cima e ouvia o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas de seus pés. As onças embaixo, querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mão direita e, com a mão esquerda, pegou o morango.
Quando pode olhá-lo melhor, ficou inebriado com a sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Deu para entender?

Talvez você me pergunte: "Mas, e o o urso?"
Dane-se o urso e coma o morango!
"E as onças?"
Azar das onças, coma o morango! Se você não desistir, as onças ou o urso desistirão.


Roberto Shinyashiki


quarta-feira, 6 de abril de 2011

LENDA ÁRABE


Diz uma lenda árabe, que dois amigos viajavam pelo deserto. Em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro.
O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
"Hoje meu melhor amigo me deu uma bofetada no rosto."
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
Aquele que havia sido esbofeteado e magoado, começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma rocha:
"Hoje meu melhor amigo salvou minha vida."
Intrigado, o amigo perguntou:
- Porque, depois que te magoei, escreveste na areia e agora, escreveste na rocha?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando alguém nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarregam de borrar e apagar a lembrança. Por outro lado, quando nos acontece algo de grandioso, devemos gravar isso na rocha da memória e do coração, onde vento nenhum em todo o mundo poderá sequer borrá-lo."

Mensagem recebida por e-mail do colega e amigo
Prof. Fabiano de Souza Marques



A mágoa e o rancor não trazem benefício nenhum. A lenda é feliz quando propõe que esqueçamos o que nos magoa e nos entristece.
Nós não podemos controlar o que as pessoas pensam, dizem ou fazem. Devemos seguir o nosso caminho, apesar do que elas pensam.
Os grandes momentos da nossa vida e a nossa obra, esta, sim, deve permanecer na nossa memória e por ela devemos continuar batalhando.
Aquilo que é grandioso, concreto e que está enraizado não pode ser derrubado pelo que as pessoas pensam, dizem ou fazem.

Prof. Uwe Roberto Strauss


segunda-feira, 4 de abril de 2011

LIÇÕES DE UMA FORMIGA


Certo dia, observei uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena demais para o tamanho da folha, pois a folha tinha, pelo menos, dez vezes o tamanho dela.
Observei o sacrifício com que a formiga carregava a folha. Ora arrastava a folha, ora a folha estava sobre a sua cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo a formiga cair também.
Foram muitos os tropeços. A formiga, no entanto, não desanimou da sua tarefa.
Continuei observando ela, até que ela chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Continuei a observar, curioso para ver o que ela faria, pois a folha era muito maior do que o buraco. A formiga deixou a folha do lado de fora e entrou.
Pensei comigo: "Coitada... tanto sacrifício para nada."
No entanto, fiquei surpreso quando do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, as formigas transformaram aquela folha enorme em pequenos pedaços que puderam ser levadas para dentro do buraco.
Não pude deixar de pensar em quantas vezes eu havia desanimado diante do tamanho das tarefas e das dificuldades. Quantas vezes deixei de ser perseverante.
A formiga deixa uma lição: dividir o fardo em pedaços. A tarefa não se apresentará tão árdua.

Prof. Uwe Roberto Strauss

sexta-feira, 1 de abril de 2011


PRECISAMOS UNS DOS OUTROS...


Era uma vez uma garotinha que gostava de passear pelos jardins, quando um dia ela viu uma borboleta espetada em um espinho.
Cuidadosamente, ela a soltou e a borboleta iniciou o seu vôo para longe.
De repente, ela volta e diz para a menina: - Por sua bondade, vou conceder-lhe o seu maior desejo.
A garotinha pensou por um momento e replicou:
- Quero ser feliz!
A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente. A garota crescia e ninguém na terra era mais feliz do que ela.
Sempre que alguém lhe perguntava sobre o segredo da sua felicidade, ela sorria e respondia:
- Soltei a borboleta e ela me fez feliz.
Quando ela ficou mais velha, os vizinhos temeram que o seu segredo fabuloso pudesse morrer com ela. E insistiam:
- Diga-nos, o que a borboleta lhe disse: A, então já amável velhinha sorriu e respondeu:
- Ela me disse que as pessoas, por mais seguras que pareçam ser, precisam de mim.
Na verdade, todos nós precisamos uns dos outros. Quando você ajuda alguém, por menor que seja, você está liberando felicidade para a sua vida. Afinal, felicidade implica em ajudar o próximo... se doar. Não basta somente querer receber. Se quiser só receber, a felicidade não bate na sua porta.


Baseado em uma história de um autor desconhecido...